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A vida sempre trata de me enviar sinais. O fato é que eu me confundo demais e interpreto tudo erroneamente. Eu já repeti tantas vezes que transbordo sonhos na minha vida. Mas me pergunto até quando vou incluir as outras pessoas nos meus sonhos. Porque dói a não reciprocidade. Não de sonhos, mas de sentimentos. Só escuto o barulho doloroso da queda de cada pedaço das minhas ilusões. Ilusão. Tudo. Tá doendo, e eu só queria parar. Deixar aqui. Esquecer. Voltar a respirar.


Camila Lopes

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1 comentários:

Nilson Ramos disse...

Em alguns momentos Na vida, por não entender os sinais afundamos.
Aos poucos o ar que enche os pulmões se esvaí e tudo vai ficando escuro...

"Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA..." (Mário Quintana)

... E é nessa louca chamada Esperança que devemos acreditar e "miraculosamente incólume" emergir à tona para respirar.

Sabemos que as histórias se repetem e os sinais mudam, mas enquanto houver sonhos, haverá Esperança. (risos)