Quando eu pagar o que eu te devo. Vou construir uma casa. Numa encosta íngreme, da qual ninguém mais pensaria em construir. E vou passar horas inteiras olhando as estrelas. Sozinha. E me congelar emocionalmente. Mas antes, vou abrir a porta dos olhos que é pra evitar uma possível invasão de perigos imaginários. Vou enfileirar os balões, como enfilero os problemas. E vou comprar um avião de verdade. Que me permita isolar-me nas alturas. E vou aprender inglês copiando todo um livro de um papel já servido, até me reconciliar com o mundo. Eu sei que afasto as pessoas com as mãos. Mas é que o ouro é pouco pra dividir com tanta gente.
Lídia Martins
1 comentários:
A ideia é boa, mas o que devemos fazer é exatamente o contrário!
E quanto ao ouro?
- É dando que se recebe!
Postar um comentário