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O amor era suave e tinha um jeito de penetrar sem invadir, de libertar no abraço. O amor não era mais aquela insônia, mas sonho bom na entrega ao desconhecido. O amor não era mais a iminência de um conflito, mas uma confiança na vida. E, pela primeira vez, o amor não carregava resquícios de abandono, pois havia descoberto: o amor estava ali porque ambos estavam prontos.

O Tempo estava certo. 

Marla de Queiroz

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1 comentários:

Nilson Ramos disse...

O tempo, sempre o tempo. É ele que faz baixar a guarda para o amor novamente…