Você acha mesmo que tem ainda uns dez anos para dizer o que realmente importa às pessoas que ama? Doce ilusão. Seu tempo acabou. A gente só vive uma vez, você tem certeza que você é aquilo que gostaria de ser? Olhe uma foto sua enquanto criança e compare com o que você se tornou. Se você morrer hoje (acredite, pode acontecer), é assim que você gostaria de ser lembrado? É hora de deixar de ser babaca. Não é bolinho. Eu estou bem no início, recomeçando tudo outra vez, do zero. E você?
Gabito Nunes
quarta-feira, fevereiro 29, 2012 | Marcadores: Gabito Nunes
terça-feira, fevereiro 28, 2012 | Marcadores: Clarissa Corrêa
Grande parte das nossas frustrações acontecem quando a gente espera que o outro tenha as mesmas atitudes que nós teríamos em determinada situação. Mas o outro é somente o outro. Ninguém é igual a ninguém. E nunca será. E pra nos ajudar a sair do fundo do poço, porão ou subsolo… só a gente mesmo. O outro, por mais que te ame e queira teu bem, não pode fazer isso por ti. Nem que ele quisesse.
Clarissa Corrêa
domingo, fevereiro 26, 2012 | Marcadores: Rita Apoena
É possível despedir-se do quarto onde se mora, trancar a porta atrás de si, guardar as chaves no bolso, subir as escadas correndo, caminhar pelas ruas de pedra, pegar o ônibus às pressas, e até mesmo olhar pela janela de vidro, olhar exaustivamente pela janela de vidro, sem sequer notar que o mundo avisa: não chora que hoje é um dia feliz.
Rita Apoena
domingo, fevereiro 26, 2012 | Marcadores: Caio Fernando Abreu
Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade, me foi traçado no berço.
Caio Fernando Abreu
domingo, fevereiro 26, 2012 | Marcadores: Rita Apoena
Todo dia, a menina corria o quintal, procurando um arco-íris. Corria olhando para o alto, tropeçava e caía. Toda vez que se machucava, vinha chorando uma cor. Um dia, chorou o anil até esvaziá-lo dos olhos. Depois, chorou laranja, chorou vermelho e azul. Chorou verde. Violeta. Amarelo e até transparente! Chorou todas as cores que tinha, todas as cores de dentro. Então, abriu os olhos e nem o arco-íris, ela viu. Não viu flores e borboletas. Não viu árvores e passarinhos. Pensando que era ainda noite, deitou-se na cama e dormiu. Pensando que era tudo escuro, nem levantar-se ela quis! Ficou dormindo cinzenta, por dias e noites sem fim... Foi quando um sonho, tão colorido, derramou-se dentro dela! Tingiu o travesseiro e a fronha, o lençol e o pijaminha. Tingiu a meia e o quarto. Tingiu as casas e os ninhos! A menina abriu a janela e viu que hoje não tinha arco-íris. Mas tinha o desenho das nuvens. Tinha as flores e um passarinho.
Rita Apoena
sábado, fevereiro 25, 2012 | Marcadores: Clarissa Corrêa
Tenho visto coisas tão feias. Pessoas pequenas. Histórias que parecem não existir. Mas elas existem, sim. Não faziam parte do meu mundo encantado, mas existem. Não sou uma pessoa muito boa para dar conselhos, pois sempre sigo o meu coração. A gente não pode esquecer que tem cabeça, cérebro, que pensa, que a razão nos puxa pelo pé ao anoitecer. Mas eu insisto em coisas que não fazem nenhum sentido, inclusive em esquecer que a razão existe e nos bate forte na cara. Tenho aquela ideia boba de ter uma casinha bonita, um trabalho que eu adore, alguma coisa que me inspire e um amor que me entenda. Sou o tipo de pessoa que chega na frente do Poço dos Desejos, fecha os olhos, pede baixinho *insira seu pedido/desejo* (o meu é ...) e atira a moedinha na água, acreditando fortemente naquilo tudo. Sou assim, desculpa. Tenho essa anomalia emocional, essa deficiência no coração. Não penso, só sinto. E isso me custa caro, muito caro.
Clarissa Corrêa
sábado, fevereiro 25, 2012 | Marcadores: Ana Jácomo
Como faz com toda gente, a vida já aprontou tantas comigo, já me testou emocionalmente de tantas maneiras, já cansou tanto a minha beleza com suas armadilhas medidoras de fé, que, no fim das contas, ou aqui bem no meio delas, ela me trouxe a graça e a liberdade de experimentar viver com um coração que não é de todo valente, mas que é humano.
Ana Jácomo
sábado, fevereiro 25, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
sábado, fevereiro 25, 2012 | Marcadores: Monteiro Lobato
sexta-feira, fevereiro 24, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
sexta-feira, fevereiro 24, 2012 | Marcadores: Clarissa Corrêa
sexta-feira, fevereiro 24, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
quinta-feira, fevereiro 23, 2012 | Marcadores: Clarissa Corrêa
quinta-feira, fevereiro 23, 2012 | Marcadores: Ana Paula Fernandes
Às vezes é preciso parar por alguns dias, organizar as gavetas, jogar fora certas lembranças, enterrar algumas memórias, respirar fundo e continuar. Porque se sentir mal faz parte, assim como se sentir plenamente vivo. É preciso parar, reconsiderar os caminhos, rever as atitudes, planejar tudo de novo e seguir em frente. Continuar é uma arte. E superar também. Portanto permita-se parar. Mudar os planos, tentar algo novo ou simplesmente sonhar. E sobretudo não esqueça dos seus sonhos, pois eles são quem você realmente é.
Ana Paula Fernandes
quinta-feira, fevereiro 23, 2012 | Marcadores: Fernanda Young
Eu? Eu não sou somente boa. Sou uma pessoa muito bonita. Generosa e linda – e quem agüentar, agüentou. Como prêmio, terá meu amor. Saberá da minha verdade. Dará boas gargalhadas. Mas terá que suportar uma boa dose daquilo que sinto. Pois, apesar de tudo ser diversão, nada é simples. Nada é pouco quando o mundo é o meu.
Fernanda Young
quarta-feira, fevereiro 22, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
quarta-feira, fevereiro 22, 2012 | Marcadores: Camila Lopes
Guiada por um tanto de memórias. Eu não sinto chegar a lugar algum. Poderia ser diferente, mas não é. Estou aqui, sozinha, revivendo a minha decepção. A minha ilusão. Escrevendo essas palavras como um refúgio. Como se escrever me ajudasse a entender, a organizar minhas ideias. Por instantes ilusórios, talvez. Sinais me iludem, sinais me destroem. Meus desejos. Só meus. E dependem dele. Meu sentimento ridicularizado pelo que vi, que mais pareciam facas entrando no coração. Só eu entendo a minha dor. Eu juro que estar aqui, escrevendo sobre isso, com um nó gigante na garganta, pensando em tanta coisa, perdendo o sono, só me faz querer acreditar que tudo isso vai passar. Eu sei que vou escrever palavras que vão ficar pra sempre. Mas tudo isso tem que passar de alguma forma. E vai.
Camila Lopes, adaptado.
quarta-feira, fevereiro 22, 2012 | Marcadores: Cíntia Moraes
terça-feira, fevereiro 21, 2012 | Marcadores: Vanessa Leonardi
A gente lê Caio Fernando, Tati Bernardi e Clarice e se reconhece acreditando que são eles que têm a cura pra dor. Podem até ajudar, menina. Mas nesse poço que você adora pular de vez em quando, só cabe você. Melhor ser esperta e ajudar outras pessoas a gostar de você. Nem Caio, nem Tati e Clarice vão te ajudar. O problema é teu. Resolva. E toma conta do teu coração pra não se esfolar de novo. Dores vão e vem, mas enquanto tiver um sorriso no meio do caminho, um ombro pra encostar, uma piscada pra esquecer, um céu azul, uma janela aberta e um amanhecer de primavera você vai querer se reerguer e ver que quem perdeu não foi você. Aprende menina, alguns sorrisos recebidos na vida não foram feitos pra lembrar. Foram pra guardar. No coração.
Vanessa Leonardi
terça-feira, fevereiro 21, 2012 | Marcadores: Camila Costa
terça-feira, fevereiro 21, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
segunda-feira, fevereiro 20, 2012 | Marcadores: Ana Jácomo
São saudades de um mundo contente feito céu estrelado. Feito flor abraçada por borboleta. Feito café da tarde com bolinho de chuva. Onde a gente se sente tranquilo como se descansasse num cafuné. Onde, em vez de nos orgulharmos por carregar tanto peso, a gente se orgulha por ser capaz de viver com mais leveza.
Ana Jácomo
segunda-feira, fevereiro 20, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
segunda-feira, fevereiro 20, 2012 | Marcadores: Carlos Drummond de Andrade
Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, fevereiro 20, 2012 | Marcadores: Fernando Pessoa
segunda-feira, fevereiro 20, 2012 | Marcadores: Outros
domingo, fevereiro 19, 2012 | Marcadores: Tati Bernardi
Mas o que dói mesmo é esse finalzinho de dia. A hora que eu validava a minha existência com a sua atenção. A hora que eu representava o mundo para a única platéia que me interessa. A hora que eu me irritava um pouco, porque fazia parte. E então tudo isso que pensei e vivi ganhava um motivo maravilhoso e digno que era virar imagem no seu ouvido. Virar realidade. Agora fico aqui me perguntando se eu existo mesmo. Porque se não me conto pra você, o que eu sou? Pra que serve?
Tati Bernardi
sábado, fevereiro 18, 2012 | Marcadores: Camila Lopes
Por muitas vezes me senti perdida, não conseguia ver cor na minha vida. Tudo que sempre fez sentido, havia se tornado tão distante de mim. É como você acordar sem qualquer motivo que te faça acreditar que o melhor está por vir. Por mais que eu tentasse gritar, tudo era abafado dentro de mim. Eu precisava encontrar uma saída, conversar com alguém... Mas isso nunca foi fácil pra mim. Não. Posso deixar pistas de que não estou bem, mas explicitamente, parar e contar sobre o que eu sinto, isso nunca aconteceu. Não por falta de confiança, é só o meu jeito. Eu tenho um bloqueio, já me convenci quanto a isso. As vezes a tristeza parece não ter fim, e muitas das suas crenças estão adormecidas, como se não fossem mais despertar. Mas por mais ruim que pareça estar as coisas, por mais vontade que se tenha de desistir, sempre encontramos uma saída. Porque Deus não vai te deixar cair. E mesmo quando cair, Ele te estende a mão e você terá forças o suficiente para se reerguer. Ele sabe o que eu sinto, o que eu preciso, o que me amedronta e me conhece como ninguém mais. Ele é a luz que me faz voltar a acreditar. E por mais que eu me sinta só, Ele sempre vai estar comigo. Essa é a minha maior certeza.
Camila Lopes
sábado, fevereiro 18, 2012 | Marcadores: Ana Jácomo
Tenho aprendido com o tempo coisas que somente com o tempo a gente começa a aprender. Que o encontro amoroso, para ser saudável, não deve implicar subtração: deve ser soma. Que há que se ter metas claras, mas, paradoxalmente, como alguém me disse um dia, liberdade é não esperar coisa alguma. Que a espontaneidade e a admiração são os adubos naturais que fazem as relações florescerem. Que olhar para o nosso medo, conversar com ele, enchê-lo de cuidado amoroso quando ele nos incomoda mais, levá-lo para passear e pegar sol, é um caminho bacana para evitar que ele nos contraia a alma. Tenho aprendido que se nos olharmos mais nos olhos uns dos outros do que temos feito, talvez possamos nos compreender melhor, sem precisar de muitas palavras. Que uma coisa vale para todo mundo: apesar do que os gestos às vezes possam aparentar dizer, cada pessoa, com mais ou menos embaraço, carrega consigo um profundo anseio por amor. E, possivelmente, andará em círculo, cruzará desertos, experimentará fomes, elegerá algozes, posará de vítima para várias fotos, pulará de uma ilusão a outra, brincará de esconde-esconde com a vida, até descobrir onde o tempo todo ele está.
Ana Jácomo
quinta-feira, fevereiro 16, 2012 | Marcadores: Ana Jácomo
Foi quando começou a não se importar tanto de sentir tanto medo, que ouviu o convite, ainda tímido, quase sussurro, do próprio coração, esse sabedor do que, de verdade, importa: "Volta, com medo e tudo". Foi. E começou a redescobrir que coragem, na maioria das vezes, é apenas voltar para o próprio coração. É apenas sair do lugar. É apenas seguir. Com medo e tudo.
Ana Jácomo
terça-feira, fevereiro 14, 2012 | Marcadores: Fernanda Gaona
segunda-feira, fevereiro 13, 2012 | Marcadores: Fernanda Gaona
Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia. Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia. Aprendi a me equilibrar nos extremos. Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos, me posiciono de acordo com os fatos. No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar, mas é intenso o bastante pra me fazer ir além.
Fernanda Gaona
domingo, fevereiro 12, 2012 | Marcadores: Fernanda Gaona
No final do túnel existe uma janela. Talvez você precise antes passar por uma sequência interminável de portas fechadas e treinar seus ouvidos para som da batida de cada uma delas, mas não deixe de caminhar. Eu sei que não tem a menor graça andar no escuro, e por não saber nada sobre o caminho, algumas vezes você irá tropeçar. Mas lembre-se, que é justamente essa coragem de andar por um lugar desconhecido e adquirir habilidade para se curar de cada tombo, que fará você começar a enxergar aos poucos frestas de luz. E pode não parecer, mas o som de cada porta se fechando um dia irá soar como música aos seus ouvidos. A canção de quem aprendeu a ler as esperas. De quem aceitou a partitura da fé e aprendeu a tocar as notas no momento adequado, na afinação de Deus.
Fernanda Gaona
domingo, fevereiro 12, 2012 | Marcadores: Camila Lopes
Sinto vontade de não sentir falta de nada. De ninguém. Mas por mais que eu queira, eu sinto isso que me toma por inteira, me derruba, e me faz ficar assim. Triste. Nem sei se é a definição correta. A Falta. Faltam explicações. Falta compreensão. Falta carinho. Faltam palavras. É isso, faltam palavras! Faltam momentos!
Ando escondendo tanto de mim. Desde muito tempo, nem lembro quando. Ando afirmando coisas incertas. É que eu sempre tentei transformar meus pontos de interrogações em qualquer coisa menos atormentador. É que sempre foram - e são - tantas dúvidas, tantas perguntas sem respostas.
Eu nem sei em que momento me perdi de mim, e nem há quanto tempo estou aqui nesse caminho vazio, cheio de memórias e dúvidas. Mas sei que durante todo o percurso eu deixei cacos de ilusão, desejos, sonhos, promessas, sorrisos, lágrimas. E o meu grito. O meu pedido. Tudo presente em cada canto. E ninguém vê. Pedaços de mim.
Camila Lopes
sexta-feira, fevereiro 10, 2012 | Marcadores: Ana Jácomo
O que revela a nossa força não é sermos imbatíveis, incansáveis, invulneráveis. É a coragem de avançar, ainda que com medo. É a vontade de viver, mesmo que já tenhamos morrido um pouco ou muito, aqui e ali, pelo caminho. É a intenção de não desistirmos de nós mesmos, por maior que às vezes seja a tentação. São os gestos de gentileza e ternura que somente os fortes conseguem ter.
Ana Jácomo
quinta-feira, fevereiro 09, 2012 | Marcadores: Marla de Queiroz
Acordei completamente amanhecida. E tinha um brilhinho de sol em cada gotinha da chuva fina na manhã de hoje. Alguma coisa me diz que coisas grandiosas estão por vir. Por isso abro meu coração pra alegria, pra vida e pro sol que acaricia e não machuca. E é nesse estado de gratidão e contentamento que qualquer pensamento negativo que eventualmente surja, morrerá de inanição.
Marla de Queiroz
sexta-feira, fevereiro 03, 2012 | Marcadores: Karla Tabalipa